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Suicídio: nossa sociedade está doente

Atualmente a cada quarenta segundos, no mundo, uma pessoa se suicida. Indivíduos de todas as idades, gêneros, profissões, classe socioeconômicas, podem tirar a própria vida. E uma das causas principais é a depressão profunda acompanhada de sentimento de rejeição, sintomas do bullying, conflitos familiares, agressões, abuso, problemas financeiros e por vezes uso excessivo álcool e droga.

Neste mês, dedicado à prevenção do suicídio, conversamos com a Dra. Mariangela Manotovani que coordena o serviço de atendimento psicológico no Santuário São Judas Tadeu. Confira o vídeo ou leia o texto abaixo.

Como identificar se alguém está tendo pensamentos suicidas?

Geralmente essa pessoa tem uma fala desesperançada, parece não estar dando valor para coisas significativas e não gostar de mais nada, enfim quando alguém próximo está enfrentando fases muito difíceis é hora de chegar perto com uma escuta profunda e se for o caso buscar ajuda.

Como posso ajudar?

Eis a pergunta: Como auxiliar uma pessoa que atravessa uma depressão profunda, a ponto de querer acabar com a própria vida? Primeiro é procurar auxílio de várias pessoas por perto, por exemplo, um ente querido, um padrinho, um amigo próximo e um conselheiro espiritual. Procure um psiquiatra, que é o profissional indicado para medicar e se for preciso sugerir uma internação. O psicólogo com técnicas especializadas consegue ouvir, compreender e apresentar saídas ao paciente e à família do mesmo.

Uma das principais causas: conflitos familiares

 Nós psicólogos, terapeutas de casais e famílias, temos recebido, em nossos consultórios, muitos casos de conflitos que necessitam de mediação, pois geralmente, a comunicação no lar vem muito prejudicada. Cada um, cheio de suas razões, se coloca na posição de “ESTOU CERTO E PONTO FINAL”. Quando a comunicação no lar se transforma em brigas e agressões, dizemos que é o ponto de partida para os filhos deprimirem e não enxergarem saídas.

São outros sintomas: luto, perda de emprego, decepção amorosa e baixa autoestima.

Esperança para quem tem fé

Se você conhece alguém ou você mesmo está com esses sintomas não perca tempo e procure ajuda. Os padres, a pastoral da escuta e o atendimento voluntário de Psicologia da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu estão sempre prontos a atender quem precisa de acolhida afetuosa e de uma escuta ajudadora. Nossa igreja recebe muitos gestos de gratidão e nossa Sala dos Milagres é a prova disso, todos os dias. Conte conosco!

 

Mariangela Mantovani autora dos Livros: “Amor sem DR”, “Filhos Felizes” e “Quando é necessário dizer Não” pela Editora paulinas. Coordenadora do atendimento voluntário de psicologia do Santuário São Judas Tadeu.

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