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Batismo

O que é?

O Sacramento do Batismo é o primeiro de todos os Sacramentos. Recebem o Batismo aqueles que querem viver a vida segundo a revelação divina, nos passos de Jesus Cristo, o filho de Deus, o próprio Deus, tornando-se discípulos dele. Por isso, é também chamado: Sacramento de Iniciação, porque nos introduz aos primeiros passos da vida Cristã.

O Batismo se dá em uma celebração ordinariamente inclusa na principal celebração dos Cristãos, a noite da Vigília Pascal, ou na celebração da páscoa dominical, na Santa Missa, ou ainda extraordinariamente num rito próprio que pode ser celebrado em qualquer dia previamente preparado.

O período preparatório é chamado catecumenato (catequese) e sua modalidade varia de comunidade para comunidade. No caso do batismo de crianças, quem faz o catecumenato são os pais e padrinhos que acompanharão o processo de desenvolvimento da vida Cristã daquela criança até que ela alcance o tempo onde poderá renovar sua adesão pessoalmente. Normalmente isso se dá na recepção do Sacramento da Confirmação ou Crisma.

Durante o catecumenato o candidato a ser Cristão, acompanhado por seus tutores, no caso de crianças, passam por uma experiência espiritual intensa através de vários ritos. Recebem também os ensinamentos fundamentais da Doutrina Cristã que os tornam aptos para receber o Sacramento.

O Rito consiste basicamente em um momento de acolhida do candidato (a) junto aos que irão acompanhá-lo (a) na sua jornada Cristã, pais, padrinhos, membros da comunidade (catequistas, introdutores, demais irmãos); em seguida a escuta da Palavra de Deus através das Escrituras, depois o Rito do Batismo propriamente dito, que pode ser um mergulho, um banho ou uma ablução com água dependendo do costume da comunidade e das disposições do templo: se há uma capela própria para o Batismo, por exemplo.

 

O que acontece quando alguém é batizado?     

O Batismo é um ritual que confere as seguintes graças divinas:

  1. Nos abre as portas para que nos tornemos filhos de Deus numa dignidade superior à filiação natural que já temos por sermos suas criaturas;
  2. Nos incorpora na família visível de Deus no mundo que é a sua Igreja, a Igreja Católica. Nela, somos gerados e educados como filhos de Deus para vivermos a verdadeira liberdade que Ele nos garante; liberdade essa que está no seu projeto criador para cada pessoa humana;
  3. Nos dá a luz do conhecimento da graça de Deus e do próprio Deus que nos liberta do pecado original (sem esta luz corremos o risco de nos escravizar nas trevas do pecado original, a morte eterna, um estado de escuridão que não nos deixa enxergar a verdade, a bondade, a beleza, os princípios do supremo bem para o qual Deus nos chama a viver e o conhecimento dele mesmo), ou seja, antes do Batismo estamos como que “nus”, sem proteção e segurança. Estamos sujeitos então a perdermos nossa identidade mais profunda: sermos a imagem e semelhança de Deus.

Com o batismo somos revestidos, ungidos (protegidos) e iluminados (acompanhados) pelo Espírito Santo, o Espírito de Deus, o Espírito de Cristo ressuscitado presente e atuante na sua Igreja, somos banhados (revestidos) pelos efeitos da vida, paixão (sofrimento) e morte de nosso Senhor Jesus Cristo, sua Páscoa. Dela, tomamos parte de todos seus efeitos salvíficos. Pelas águas do batismo somos abraçados, incorporados no seio materno da sua Igreja, comunidade dos discípulos e discípulas de Cristo, mãe de novos e santos Cristãos.

Este ritual é, portanto, uma participação na Páscoa de Cristo, pelos seus gestos, palavras e sinais. O Espírito de Cristo nos faz participar desse grande Mistério para nossa salvação. A água se torna o próprio Cristo. Nela mergulhados, banhados, lavados morre em nós a possibilidade da morte eterna, ainda que a experimentemos na dimensão corporal/física ela passa a ser apenas uma passagem para o nascimento definitivo à vida eterna.

 

Incorporados na vida do Deus plena comunhão, Pai, Filho e Espírito Santo, somos fecundados no seio da Igreja por Cristo e por seu Espírito. Nesta Igreja, ao longo de nossa vida, somos gestados para a vida definitiva na glória dos céus, nutridos pelos demais Sacramentos.

 

O Sacramento do Batismo é porta de entrada para sermos Cristãos, ou seja, discípulos e discípulas de Jesus Cristo. Por ele nos tornamos filhos e filhas de Deus, não que antes não fossemos. Antes de passarmos pelo batismo somos filhos enquanto criaturas, depois do batismo somos como que “adotados” herdeiros de uma dignidade de filhos, tal como é o Filho de Deus, Jesus Cristo. Passamos também a pertencer à família dos filhos de Deus que é a Igreja. Dela nos tornamos filhos também, pois somente ela é plena portadora dos bens de Cristo.

Como definido acima, o Batismo nos dá uma nova dignidade de filhos. Assim como o filho pródigo na parábola que Jesus conta, descrita no evangelho de Lucas no capítulo 15, versículos de 11-32. Leia este trecho na Sagrada Escritura e fixe sobretudo no momento que o filho mais novo volta para a casa do Pai.

Parábola do filho pródigo

E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.

Lucas 15:11-32

Aquele filho mais novo representa toda a humanidade que faz a experiência do pecado em sua existência. O Pai o abraça, o acolhe como um novo filho, lhe dá dignidade régia (de Rei) colocando-lhe um anel em seu dedo, capa e sandálias. O anel simboliza uma nova aliança, uma nova história que durará eternamente. Mesmo o filho tendo pedido e gasto toda a sua parte da herança com os prazeres do mundo, o pai o espera ansioso sempre para lhe encher de abraços, beijos e nobre acolhida.

Agora não tem mais a herança, mas o Pai lhe dá tudo o que lhe pertence, muito mais que uma herança. Uma capa, uma veste que traz proteção, abrigo, segurança, pertença, dignidade eternas. Um par de sandálias, meios para caminhar por seus próprios pés, condições para fazer o caminho, para ir adiante enfrentando os diversos solos da vida, uns mais límpidos, outros com mais detritos, obstáculos, outros ainda mais planos ou mais acidentados porém com a certeza que sempre poderá voltar à casa do Pai que agora lhe garante a herança dos bens eternos.

Assim acontece com o novo filho de Deus, agora batizado. O Batismo é como se fosse essa volta à casa do Pai. Abandonamos nosso pecado e somos acolhidos pelo abraço eterno do Pai.

Como surgiu o Batismo?

A Palavra Batismo significa IMERSÃO, MERGULHO, BANHO, cuja finalidade primeira e mais elementar é purificar, lavar, regenerar. É um rito inclusive de ordem da própria natureza. Todo recém nascido, de alguma forma, ao nascer passa por um banho para remover resíduos que possam estar em seu corpo. Depois, todo banho, na experiência humana mais primitiva, tem esta finalidade de limpeza, desinfecção, asseio, cura, terapia… Ainda hoje, muitas técnicas medicinais recomendam algum tipo de banho.

Com o passar dos séculos os banhos, abluções e mergulhos foram sendo assimilados como ações sagradas, um rito que marca uma fase da vida que termina e outra que inicia, os chamados ritos de passagem, de travessia, de inclusão tribal, de passagem da vida infante para a vida adulta, de admissão a um povo. A medida que as religiões primitivas foram se desenvolvendo, os “batismos” foram pouco a sendo construídos como um ritual e a ele se incorporou outros elementos como provas e testes de resistência, tempos de retiro, ensinamentos com mestres por períodos isolados na mata, entre outras práticas de inserção à vida adulta de tribos, povos, etnias…

Na tradição do povo de Israel, da qual somos herdeiros, há diversos rituais e abluções, purificações em muitos momentos da sua caminhada de Fé. Os fundamentos destes rituais também foram anúncios prévios do que viria a ser o Batismo instituído por Jesus Cristo. Na revelação Bíblica, Deus através dos acontecimentos da história do povo de Israel vai pouco a pouco trazendo o sentido e o valor deste rito. O elemento água é algo que marca diversas experiências de páscoa (passagem) do povo israelita:

  • Na criação

Na bela contemplação da criação o autor sagrado expressa: “No princípio o Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gn 1,2c). Indicando as águas como elemento basilar no mistério da criação divina.

  • No dilúvio

Na linda narrativa sobre o dilúvio acontecimento que marca uma ação salvífica de Deus, no qual Ele quer recuperar a humanidade decaída no pecado temos novamente a água como principal elemento (cf. Gn 6,9-8,22).

  • Em Moisés e a libertação do Egito

Na história de Moisés, o escolhido para libertar o povo de Israel da escravidão do Egito, Deus conduz Moisés às águas do Nilo por intermédio de sua mãe e as águas o encaminham para o palácio do faraó. Lá encontrado, é criado pela filha do Faraó e assim o plano de salvação do povo se realiza (cf. Ex 2); Na travessia do povo pelo Mar vermelho, onde o povo é salvo da perseguição dos egípcios (Ex 14-15,21); Durante o tempo de passagem pelo deserto, rumo à terra prometida, o povo sentindo sede suplicou a Moisés que providenciasse água. Ele, tocando em uma rocha com uma vara fez com que água jorrasse saciando a sede do povo e salvando-os da morte (cf. Ex 17).

  • Na sabedoria, cânticos e salmos do povo de Israel

Em diversos Salmos veremos expressões das experiências do povo de Israel relacionados a água sempre como princípio e símbolo da ação regeneradora, redentora, que marca a presença salvífica de Deus. “Junto aos rios da Babilônia, parecíamos sonhar” (Sl 136,1); “Assim como a corsa suspira pelas águas correntes, suspira por ti ó minha alma, ó Senhor” (Sl 41,2); “Águas do alto céu bendizei o senhor, fontes e nascentes, mares e rios bendizei ao Senhor” (Dn3, 60); “Junto as águas de Meriba te provei” (Sl 80,8); “Para as águas repousantes me encaminha e restaura as minhas forças” (Sl 22,2b).

Na construção e constituição dos templos, as fontes de águas são sinais de purificação e de vida (cf. Ez 47).

  • Com Jesus Cristo

Com Jesus então se completa e se inaugura o Sacramento. O momento fundante quando fora batizado por João Batista. Narra o Evangelista que Jesus foi até o Rio Jordão, onde João Batista conclamava o povo de Israel a um rito de purificação e preparação para os tempos Messiânicos. João Batista representa, em síntese máxima o anúncio dos profetas, Jesus vai ao seu encontro e pede para ser batizado. Essa atitude de Jesus é o sinal de que ele cumprirá toda a justiça. Isto significa que, Deus assume plenamente a humanidade e a purificará por ação de Cristo Jesus.

Na narrativa, o Evangelista apresenta que no momento do Batismo, do céu desce o Espírito de Deus em forma de uma pomba (sinal do dilúvio, inaugura-se a nova humanidade, agora recriada pela obra de Cristo), uma voz do céu diz: “Este é o meu Filho muito amado, em quem pus toda a minha graça” – a voz de Deus é a Palavra que confirma o cumprimento da promessa feita aos profetas e a confirmação de que Jesus é o messias que libertará a humanidade definitivamente das amarras da morte e do pecado.

Agora, pois, inverte-se o rito, Jesus passa a ser não o que se submete ao rito batismal de João, mas ao realizar tal gesto, ele se torna o protagonista. Ao ser batizado santifica as águas e as tornam aptas para que os que forem batizados em seu nome participem da sua obra de Salvação.

A água, ungida pela ação do Espírito Santo, o Espírito de Cristo, torna-se sinal de morte e ressurreição. Assim o mergulho nas águas é o mergulho na Vida de Cristo, “com ele morremos, com ele viveremos”. O batismo de Cristo não é tão somente uma purificação, mas o Batismo no seu Espírito, recebendo então a graça de uma nova vida, a “vida em abundância” que Jesus veio nos proporcionar.

No episódio do Batismo de Jesus, se antevê sua Páscoa, paixão, morte e ressurreição. A voz do Pai confirma este gesto que revela o modo como todos os homens e mulheres da história poderão participar dessa obra de salvação, unidos à vida do Filho eterno, Jesus. Com Ele nos tornamos mais que filhos de Deus, nos tornamos filhos muito amados de um Deus que se revela um Pai, ou seja, próximo de nós, que nos assiste em todos os momentos da nossa vida (cf. Mt 3,13-16; Mc 1,7-11; Lc 3,1-22).

Na vida de Jesus, em vários momentos veremos novamente a alusão que Ele faz à água, sinal que transmite a sua páscoa:

– Nas Bodas de Caná: A água que servia para purificação fora transformada em vinho novo, da melhor qualidade. Jesus reestabelece de modo novo a aliança de amor entre Deus e o Povo (Jo 2,1-23).

– O encontro de Jesus com Nicodemos (cf. Jo 3,1-21).

– A cura do paralítico em Betesda: Jesus cura um paralítico que ficava na piscina do templo esperando uma água que pudesse “purificá-lo” e sanar sua enfermidade. Jesus se torna a verdadeira água que cura o paralitico e o faz mover-se para assumir sua vida e sua história (cf. Jo 5,1-11).

– Grandes sinais que Jesus realiza nas águas do mar: A pesca milagrosa (cf. Lc 5,1-11); Acalmando a tempestade (cf. Mt 8,23-27; Mc 4,35-41; Lc 8,22-25); Jesus que anda sobre as águas e a experiência da fé pascal de Pedro (cf. Mt 14,22-33; Mc 6,45-51; Jo 6,16-21).

– O encontro de Jesus com a Samaritana: revelando-lhe que Ele é a água que cessará toda a sede do coração e da vida do ser humano (cf. Jo 4, 1-29).

– O mandato missionário aos seus discípulos, outro relato fundante do Sacramento do Batismo: “Ide e fazei discípulos todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (cf. Mt 28,18-20; Mc 16,15-18).

  • Nos demais textos do Novo Testamento

– No Atos dos Apóstolos vemos o testemunho da grande missão da primeira comunidade Apostólica. Diversos momentos no nascimento das primeiras comunidades Cristãs onde os apóstolos administram este precioso Sacramento, marcando sempre o início da Igreja (cf At 2,38-41; 5,28; 10,12-44; 19,5).

– São Paulo também apresentara diversos textos doutrinais, teológicos e ensinamentos sobre o Batismo (cf. Rm 6,3-4; Gl 3, 26-28; Cl 2,11-13).

– Nos escritos joaninos temos uma bela e profunda teologia batismal mencionando a dignidade dos que são batizados (cf. 1Jo 5-6,12; Ap 22,13-15).

Depois, ao longo da História da Igreja teremos diversos santos, místicos, teólogos que vão clarificando e compreendendo com mais profundidade este Sacramento. Santo Agostinho, por exemplo, nos traz um belo ensinamento sobre o Batismo. Parafraseando-o: Os que recebem o Sacramento do Batismo saem do útero materno, da mãe natural (biológica) e pelo Batismo são introduzidos, fecundados, mergulhados num segundo útero, o útero da “mãe” sobrenatural que é a comunidade de Jesus, a sua Igreja. Jesus nutre a Igreja com todas as suas bênçãos e graças operadas por meio do seu Espírito, o Espírito Santo. Ele, o Espírito Santo é o próprio Amor do Pai e do Filho transbordado sobre Igreja. Dentro deste “útero” banhado e nutrido pela fonte de água viva do Espírito Santo, o novo(a) filho(a) de Deus é gerado(a) para o seu definitivo nascimento, que se dará no dia de sua morte. Morte esta que é o fim da vida terrena e passagem (páscoa) para a vida eterna, a Vida de fato.

Quem pode receber este sacramento?

Todas as pessoas que sentem o desejo de seguir a Jesus Cristo e viver sua proposta de vida, desde que não tenha nenhum impedimento para tal. Isto implica a inserção progressiva e ativa em sua comunidade de discípulos e discípulas, a Igreja.

Desde tradição mais antiga da Igreja, crianças também podem ser batizadas, assim como vigora hoje. Elas podem receber, mediante o desejo e o compromisso de seus familiares que vivem a plenitude da consciência deste sacramento e desejam oferecer esse bem divino aos seus filhos. Não se trata de usurpar-lhes a liberdade, mas dar-lhes o melhor que se pode oferecer a um filho; a verdadeira liberdade de se tornarem filhos de Deus segundo a graça de Jesus Cristo.

Considerando toda explicação acima é evidente que o Batismo não se trata de uma SIMPLES BENÇÃO, não se trata DE UM PASSE MÁGICO para tirar mau olhado, não se trata de uma TRADIÇÃO FAMILIAR para agregar créditos com compadres e comadres, não se trata de uma OBRIGAÇÃO SOCIAL nem pretexto para divertimento familiar. Batismo É UM COMPROMISSO QUE ESTA EM JOGO O MAIS IMPORTANTE DA VIDA DE UMA PESSOA, a sua vida espiritual.

O Batismo de outras igrejas cristãs é considerado válido pela Igreja Católica?

Algumas sim, aquelas que mantém o ritual nas suas prescrições fundamentais e o diálogo ecumênico com a Igreja Católica. São apenas estas:

  • Igrejas Orientais (“Ortodoxas” que estão em comunhão plena com a Igreja Católico-Romana das quais, pelo menos, seis se encontram presentes no Brasil);
  • Igreja Vétero-Católica;
  • Igreja Episcopal do Brasil (“Anglicanos”);
  • Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB);
  • Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB);
  • Igreja Metodista

O Batismo de algumas religiões é aceitável com algumas restrições e mediante comprovação de preservação dos elementos essenciais do rito do batismo e registro:

  • Igrejas presbiterianas;
  • Igrejas batistas;
  • Igrejas congregacionalistas;
  • Igrejas adventistas;
  • A maioria das Igrejas pentecostais (Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Deus é Amor, Igreja Pentecostal “O Brasil para Cristo”);
  • Exército da Salvação (este grupo não costuma batizar, mas quando o faz, realiza-o de modo válido quanto ao rito);
  • demais denominações Cristãs a Igreja Católica o não considera válido.

Por fim, vale salientar que o BATISMO É UM apenas, e não existe REBATISMO, ou OUTROS BATISMOS. A não ser em caso de absoluta dúvida se o determinado candidato o recebeu validamente ou não; isso ocorre mediante um processo simples de investigação da paróquia ou comunidade em que se pede o sacramento. Ainda vale ressaltar que para receber outros Sacramentos é necessário o Batismo, pois como dito, ele é porta de entrada na vida da Igreja e na vida sacramental.

Aprofundamento

Para se aprofundar mais sobre este sacramento acesse os sites abaixo:

http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap1_1210-1419_po.html

https://www.cnbb.org.br/?s=Batismo+

http://www.liturgia.pt/rituais/Baptismo.pdf

http://www.liturgia.pt/rituais/RICA.pdf

Como funciona o Batismo no Santuário São Judas Tadeu

Para saber como acontece os procedimentos para a celebração do Batismo no Santuário clique aqui. 

Para mais informações, entre em contato conosco pelos nossos meios de comunicação disponíveis aqui ou envie um e-mail diretamente para a secretaria de pastoral: saojudas@saojudas.org.br.

Para marcar o batismo, é preciso comparecer na Secretaria Paroquial. Para mais informações, ligue: (11) 3504-5700 ou entre em contato pelo formulário abaixo: