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Perguntas que você sempre quis fazer sobre o Céu, Inferno e Purgatório

Na última edição desta Revista, em nossa coluna “Você sabia?”, abordamos o que quer dizer Céu, Inferno e Purgatório, a partir da doutrina cristã católica. Continuaremos nossa reflexão acerca de tais temáticas por meio do YOUCAT Brasil, o Catecismo Jovem da Igreja Católica, em seus números 162, 163 e 164.

Mas se Deus é amor, como pode então haver Inferno?

Não é Deus que condena o ser humano. É o próprio ser humano que, por livre vontade, rejeita o amor misericordioso de Deus e a Vida eterna, excluindo-se da comunhão com Deus. Deus anseia pela comunhão até com o último pecador; Ele quer que todos se convertam e sejam salvos. Todavia, Deus criou o ser humano livre e respeita suas opções. Nem o próprio Deus força o amor. Sendo amor, Ele é “impotente” quando alguém, em vez do Céu, escolhe o Inferno (YOUCAT Brasil, 2011, pág. 97).

O que é o Juízo Final?

O Juízo Final terá lugar no fim dos tempos, por ocasião do regresso de Cristo. “Os que tiverem praticado boas obras irão para a ressurreição dos vivos; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição dos condenados.” Quando Cristo voltar na Sua glória, toda a Sua Luz incidirá sobre nós. A Verdade ficará totalmente patente: os nossos pensamentos, as nossas ações, a nossa relação com Deus e com os outros – já nada ficará escondido. Conheceremos o sentido último da Criação, compreenderemos os maravilhosos caminhos de Deus para a nossa salvação e obteremos finalmente a resposta para a questão “Como pode o mal ser tão poderoso, se Deus é que é realmente o poderoso?”. O Juízo Final será também para nós um encontro de julgamento; aqui se decidirá se despertamos para a Vida eterna ou se somos separados de Deus para sempre. Deus voltará a agir criacionalmente naqueles que tiverem escolhido a Vida: viverão para sempre na glória de Deus num “corpo novo” (cf. 2Cor 5,1) e O louvarão em corpo e alma (YOUCAT Brasil, 2011, pág. 98-99).

Como será o mundo acabado e aperfeiçoado?

No fim dos tempos, Deus criará um novo Céu e uma nova Terra. O mal já não terá mais poder nem força de atração. Os que forem salvos estarão diante de Deus, face a face, como amigos. O seu desejo de paz e justiça será realizado. Ver Deus será a sua felicidade. O Deus trino habitará no meio deles e enxugará todas as lágrimas dos seus olhos: não haverá mais morte, nem tristeza, nem lamentação, nem fadiga (YOUCAT Brasil, 2011, pág. 99).

A partir de tais números do YOUCAT Brasil, percebemos a importância de nossa vivência de fé não só no âmbito pessoal e interior, mas em sua expressão por meio das obras e do testemunho cristão católico em nossa sociedade. Já mais nos esqueçamos que seremos julgados ante nossas obras, ou seja, o quanto fomos capazes de amar por meio da caridade. Amor este que é expressão de tudo aquilo que cultivamos interiormente. Ou seja, se buscamos a Deus com sinceridade e retidão de vida por meio de nossa vida de oração pessoal e comunitária, naturalmente daremos frutos segundo o Espírito. Assim, por meio de nossas obras e vida espiritual, já viveremos, aqui e agora, a felicidade que um dia contemplaremos diante do Altíssimo.

Vivat Cor Iesu, per Cor Mariae! 

Pe. Guilherme César Silva Rocha,scj
Vigário Paroquial do Santuário São Judas Tadeu, São Paulo-SP
guilherme.rocha@saojudas.org.br

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