fbpx

O que guardaremos do Ano de São José?

Vai até o dia 8 de Dezembro o Ano de São José proclamado pelo Papa Francisco no ano passado.

O que guardaremos desse Ano? Em você, leitor, o que despertou no seu íntimo a partir desse ano? Você foi em peregrinação a uma igreja dedicada a ele?  O que você aprendeu de alguma leitura que tenha feito ou de algum vídeo sobre a fé e a abertura a Deus deste santo homem? Você leu algum texto do Papa ou de algum teólogo, para entender melhor o papel de São José em relação a Jesus e Maria? Ou, para compreender de modo mais profundo o que se diz nos evangelhos do esposo de Maria e pai adotivo de Jesus? Algum aspecto da sua devoção ao padroeiro da família e da Igreja mudou neste Ano? Se você é pai ou mãe, o que o exemplo deste padroeiro sugere à sua relação com os seus filhos ou com seu cônjuge?

Eu ficaria feliz, e muitos outros leitores tirariam bom proveito, se você escrevesse no espaço “Publique um comentário” (www.saojudas.org.br) o que aprendeu e quer guardar do Ano de São José que está findando. Enquanto aguardo a sua manifestação, deixo abaixo algumas anotações minhas, do que eu gostei, do que assimilei melhor que antes e quero guardar para a minha vida.

Do Papa Francisco aprendi sete maneiras de ser pai. E note que padre, catequista, professor/a, cuidador de outra pessoa, seja criança ou adulto,   também pode inspirar-se no modo de ser pai como José: um amado pai, pai na ternura, na obediência, no acolhimento, pai com coragem criativa, pai trabalhador, pai na sombra. Que maravilha de Carta Apostólica a Patris Corde! Leia-a, se ainda não teve oportunidade.

Aprendi que os cinco sonhos de José significam muito mais do que simples sonhos. Eles orientaram a vida de José e podem ajudar qualquer pessoa  a discernir na fé o que Deus quer dizer-lhe através deles.

Percebi que outro José, o filho de Jacó, foi ao Egito muito antes do esposo de Maria,  em circunstâncias bem diferentes. Atraiu ao Egito seu pai Jacó, os próprios irmãos e seus descendentes, em tempo de grande carestia, para encontrarem alimento e salvação. Eles voltaram para a Terra de origem muito tempo depois. São José – passado o perigo, a ameaça à vida dos inocentes – também voltou com o Menino e sua mãe.

É confortador constatar que se pode ser santo numa vida escondida, discreta,  sem grande protagonismo e liderança. José não leva Maria e o Menino para Jerusalém ou a qualquer outro lugar de destaque, mas a Nazaré, pequena vila na Galileia, na periferia da Palestina. Também este é um sinal que merece atenção: a periferia não precisa ser lugar de descarte, como tantas vezes, hoje. É também espaço dos filhos de Deus como qualquer outro lugar. Que atenção damos, nós, discípulos de Jesus, aos moradores da periferia?

Ser justo, como diz de José o Evangelho, é ser aberto a Deus e atento às necessidades dos seus e de todo ser humano. Significa ser sábio, correto, honesto no trabalho e nos relacionamentos com familiares, ser fraterno com todo ser humano, próximo ou estranho.

Em José posso inspirar-me. Sua relação com Deus e seu cuidado humano, me iluminam e me ajudam a cumprir melhor a minha própria missão. José é bem mais do que protetor e intercessor em meu favor; antes, exemplo a ser seguido. Exemplo de plena abertura aos sinais de Deus em minha vida, de disponibilidade para deixar de lado os meus projetos pessoais para aderir em cheio ao plano de Deus.

Com a conclusão do Ano de São José, cantemos a nossa ação de graças pela feliz iniciativa do Papa Francisco e pela maravilhosa vida de São José. Digamos nosso muito obrigado a todos os irmãos e irmãs que nos ajudaram a entender melhor esse homem justo e santo e, através dele, a sua esposa e o Menino, Jesus o Salvador, razão do seu viver, razão de ser de todo cristão.  Conhecer Jesus é colocar-se a seu serviço, sem reservas, de todo o coração, como São José.

 

Pe. Cláudio Weber,scj

 

Encerramento do “Ano de São José”

 

No dia 08 de Dezembro (quarta-feira),  dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, encerraremos o “Ano de São José”, que o Papa Francisco promoveu na Igreja, desde o dia 08 de Dezembro de 2020, através da sua Carta Apostólica Patris Corde “Com coração de Pai”, em comemoração aos 150 anos da proclamação de São José como guardião universal da Igreja (pelo Papa Pio IX). No Santuário São Judas Tadeu serão celebradas missas, neste dia, às 07h, 8h30, 10h, 12h, 15h, 17h, 18h, 19h30 na igreja nova.

E na missa das 17h, presidida pelo Pe. Daniel Ap. de Campos, scj, Administrador Paroquial do Santuário São Judas Tadeu, haverá o sorteio de uma Imagem da Imaculada Conceição (missa transmitida pela WebTV, WebRádio, Rádio 9 de Julho). Mais informações sobre esta Ação entre Amigos, na Secretaria Paroquial.

Nenhum comentário

Publique um comentário

WhatsApp chat