28 jan A oração é a vida do Santuário
Segundo o Arcebispo de São Paulo, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, “pela oração, expressamos nossa fé, a confiança em Deus e nossa condição de filhos e filhas de Deus, recebida no Batismo. Pela oração, manifestamos a Deus nossa adoração, louvor, súplica e ação de graças nos momentos mais diversos da vida. É o Espírito Santo que nos ajuda a rezar”.
O Santuário São Judas Tadeu é conhecido por ser um local favorável para o encontro com Deus, pela devoção fervorosa dos fiéis ao apóstolo e mártir São Judas Tadeu, seu exemplo e intercessão. A oração confiante do fiel devoto, essa Casa de Devoção, é com certeza ouvida e muitos milagres são testemunhados aqui.
As orações são expressões individuais, únicas, íntimas, diante da imagem representando São Judas Tadeu, na igreja antiga. São clamores que bradam aos Céus por cura, conversão, reconciliação, restauração familiar, emocional, financeira, e tantas outras maravilhas. E Deus as ouve!
A oração faz parte da vida do cristão. Jesus promete: “Onde dois ou mais se unirem em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). Por isso, a Igreja recomenda a oração individual e também em grupos. A Santa Missa é o momento que em comunidade apresenta a maior, mais completa e mais poderosa oração, Segundo o Papa Francisco: “a missa é o encontro do amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus… É entregar-se e abrir o coração para deixar-se maravilhar”. O encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo. “A missa é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime e ao mesmo tempo, a mais concreta”, enfatiza o Papa. Pois é na Santa Missa que Deus se manifesta, em Cristo Eucarístico, tendo assumido a nossa condição humana e querendo permanecer presente, na Igreja, em cada Eucaristia celebrada, comungada, vivida.
Em comunidade, através da oração ardorosa, de coração sincero, nosso Pai e Senhor, ouve o grito de socorro daquele que sofre, pois Ele conhece as dores do seu povo e desce para libertá-lo. Precisamos, portanto, aprender de Deus que é Pai, Paizinho, que deseja dialogar conosco na oração, e não apenas falar. Através da oração, temos também que nos silenciar e ouvir o que Deus tem a nos dizer. O Senhor espera que o escutemos e entendamos o seu recado. E isso pode ocorrer na Santa Missa – através da Palavra proclamada, através da homilia/reflexão do Padre, por exemplo. Pode ser também através do Sacramento da Confissão ou no aconselhamento espiritual, na vivência pastoral ou no voluntariado. Deus é amor! Deixemo-nos amar pelo Senhor, escutando seus “toques” de amor para nós, que nos fala, na Igreja, na vida comunitária e fraterna, e não apenas no silêncio do nosso recolhimento.
Os Santos foram pessoas de muita oração. Eles continuam sendo parte da Igreja que se reúne “em nome do Senhor” e no Céu. A devoção a São Judas Tadeu é passada de geração em geração, de pais para filhos. Por isso, é importante que desde cedo, os pais ensinem seus filhos o hábito da oração diária e a frequentar a Santa Missa. Essa tradição não pode acabar. Se todos os cristãos se animarem pelo profundo espírito de oração, a felicidade da família estará assegurada e também a missão evangelizadora da Igreja.
Priscila de Lima Thomé Nuzzi
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