15 nov Nem tudo que brilha é ouro!
Caros pais e responsáveis, vivemos tempos em que a educação de nossas crianças tem sido, de todos os lados e formas, atacada por ideologias que em nada prezam pela verdade. Verdade esta que independe dos nossos gostos e vontades. A manipulação de conceitos como verdade, matrimônio, fé, têm gerado muita confusão na mente daqueles que ainda não conseguem discernir, com maturidade, os perigos que o Mal tem causado em muitas consciências.
Naturalmente que nossas crianças não podem crescer numa bolha, isoladas da sociedade e de seu desenvolvimento. Mas cabe aos pais, em primeiro lugar, com prudência e caridade, zelar por aquilo que é oferecido a nossas crianças como algo “natural” e “bom”. O disfarce, contudo, não dura muito e nossos pequenos podem colher rapidamente consequências ruins daquilo que a eles fora oferecido num disfarce agradável.
O avanço tecnológico dos meios de comunicação fizera das últimas gerações pessoas conectadas com o mundo, mas distantes, muitas das vezes, do seio familiar. Essa distância afetiva, num futuro não muito distante, cobrará o seu preço. Afinal, somos humanos e não robôs! É direito e dever dos pais e responsáveis saber o que se passa na telinha brilhante dos aparelhos eletrônicos de nossas crianças e adolescentes. É preciso, mais do que nunca, dialogar com prudência com seus filhos, pois muitos adolescentes têm desenvolvido cada vez mais cedo síndromes psicológicas em decorrência do exagero no uso da internet.
A internet! Quão bem ela nos trouxe diminuindo distâncias e aprimorando o desenvolvimento humano em inúmeras áreas. Mas sabemos que o Mal não perde tempo em achar brechas para espalhar confusão e divisão. Se por um lado nossas crianças e adolescentes desenvolvem o intelecto mais cedo, a maturidade humana e afetiva tardiamente se mostra. E para piorar, a infância de nossas crianças é bombardeada por conteúdos pornográficos e violentos, com um simples acesso à internet.
Mas como educar numa realidade que parece não viver sem internet?
É preciso que os pais e responsáveis não abram mão dos valores como disciplina, vida de oração, estudo, convívio familiar, etc. A organização na rotina da criança é essencial para que ela aproveite ao máximo essa fase de sua vida, principalmente porque é uma fase em que a criança desenvolve principalmente a apreensão não só de conteúdo intelectual, mas também de laços de amizade.
Ter momentos para brincar com amigos e colegas, visitar familiares ou participar de atividades recreativas, que não façam uso da internet, são formas de ajudar nossas crianças a desenvolver ainda mais suas potencialidades. Naturalmente que durante as restrições da pandemia muitas dessas atividades não podem ser realizadas. Assim, cada família deve discernir ante a sua rotina formas de agregar ainda mais ao crescimento de nossas crianças e adolescentes.
O esforço conjunto de família, escola, Igreja e sociedade ajudará nossas crianças e adolescentes a crescerem com valores e a fazerem um bom uso dos meios de comunicação.
Pe. Guilherme César Silva Rocha, scj – Religioso da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos); Bacharel em Filosofia pela Faculdade São Luiz (Brusque/SC) e Bacharel em Teologia pela Faculdade Dehoniana (Taubaté/SP); Vigário Paroquial do Santuário São Judas Tadeu (São Paulo/SP).
Rosalina Ldonidia Densa
Postado em 17:41h, 29 novembroCom relação a educação das crianças e adolescentes em minha opinião não está havendo respeito ao ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente que eles tanto precisam do nosso apoio . Crianças estão aprendendo o que nada acrescenta de bom, somente o que os destrói enquanto seres em desenvolvimento que precisam da compreensão , discernimento dos adultos .