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Memorial é inaugurado no Santuário, para a cura de feridas causadas pelo aborto

No último dia 25 de março, a Paróquia e Santuário São Judas Tadeu celebrou uma Santa Missa abrindo o evento da inauguração do Memorial da Esperança ou Memorial das Crianças não nascidas, uma escultura que simboliza a misericórdia e a cura emocional de mulheres e homens que sofrem com as consequências do aborto. A missa foi transmitida ao vivo pela Rádio 9 de Julho e pela WebTV São Judas e contou com a presença de membros da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família (RNDVF), membros da Pastoral Familiar e da Pastoral da Escuta da Arquidiocese de São Paulo, além de agentes de diversas pastorais da Paróquia e Santuário São Judas Tadeu.

A Santa Missa foi presidida pelo Pároco e Reitor do Santuário, Pe. Daniel Aparecido de Campos, scj, e concelebrada pelo Frei Evelio de Jesus, Reitor do Seminário da Ordem dos Mínimos de São Francisco de Paula, diocese de Campo Limpo. As emissoras de TV católicas Rede Vida de Televisão e TV Canção Nova cobriram o evento.

O Pe. Daniel, na homilia, ressaltou a importância desse Memorial como um marco pró vida: “O Memorial da Esperança ou Memorial das Crianças não nascidas é um sinal visível da misericórdia de Deus, e nos leva a uma atitude de reflexão. Somos muito gratos pelo Santuário ter sido escolhido para receber este projeto e essa escultura, pois são apenas três no Brasil.” E também destacou: “Para que homens e mulheres machucados possam encontrar aqui o amor, não para se culpar, não de acusação, mas de restauração. Toda desgraça se torna bênção quando há aprendizado e reflexão. O Memorial da Esperança é um convite à cura, à reconciliação e ao perdão, oferecendo um espaço para que todos possam se libertar das feridas do passado. Que a Paróquia e Santuário São Judas Tadeu continue sendo um local de amor, reparação e vida em abundância, em Cristo.”

Após a celebração da Santa Missa, todos os presentes se dirigiram em procissão até o pátio interno da Paróquia, que fica ao lado da igreja antiga. A escultura foi instalada neste pátio, entre as escadarias. Após proferir algumas palavras e orações, o Pe. Daniel inaugurou a estátua, jogando água benta sobre ela e os presentes.

O Memorial que foi instalado no Santuário é uma escultura produzida em pedra sabão e resina, por um artista da Eslováquia, Martin Hudacek, que fez uma escultura nomeada “Memorial das Crianças Não Nascidas”, que representa uma mãe que chora por seu bebê abortado. A escultura retrata o bebê abortado levando a mão à cabeça de sua mãe lhe concedendo o perdão e a cura. Essa imagem “fala por si e fica impressa na alma”, segundo a coordenadora do Projeto, Zezé Luz, que pertence à Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família (RNDVF), uma organização sem fins lucrativos que congrega mais de 26 associações filantrópicas pró-vida no Brasil e cerca de 20 Casas de Assistência e Acolhimento Materno. Segundo Zezé, ao apresentar o projeto ao Papa Francisco, em outubro do ano passado, ele o abençoou dizendo: “Vão curar essas pessoas feridas pela dor da culpa”.

Segundo o Projeto Esperança Brasil há uma identificação com esta escultura inspirada em Santa Gianna Beretta Molla, na qual remete o desejo de levar a esperança e cura às mulheres que sofrem com as consequências do aborto. A peça, que já emocionou pessoas ao redor do mundo, agora se torna um símbolo permanente de reflexão e esperança em São Paulo, nas dependências da Paróquia e Santuário São Judas Tadeu. No Brasil, existem apenas três monumentos como este: um no Rio de Janeiro, outro e Brasília e agora este na Paróquia e Santuário São Judas Tadeu, em São Paulo.

Além da instalação do Memorial, a Paróquia e Santuário São Judas Tadeu acolherá também o Projeto Esperança, um programa de acolhimento criado em 1999 pela Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, que oferece suporte a pessoas que enfrentam o trauma pós-aborto (espontâneo ou provocado). A Pastoral Familiar, Pastoral da Escuta e os Sacerdotes Dehonianos da Paróquia e Santuário São Judas Tadeu receberão a preparação, a formação adequada do Projeto Esperança, para depois iniciarem o processo de acolhimento.

O objetivo é ajudar a elaborar a dor, pois só a partir daí o perdão e a paz podem ser alcançados. Esse processo é realizado por meio de uma abordagem de acolhimento, compreensão e sigilo. O aborto é uma das experiências mais dramáticas que uma pessoa pode experimentar e “fere as almas” de todos os envolvidos. Ele não apenas destrói a vida do nascituro, mas também deixa um rastro de dor e destruição na vida da mulher, do homem, das famílias e deixa os relacionamentos destruídos.

Com essa iniciativa, a Paróquia e Santuário São Judas Tadeu reafirma seu compromisso como um espaço de acolhida e esperança, oferecendo suporte para aqueles que buscam reconstruir suas vidas após experiências dolorosas.

 

 

 

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