12 abr Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça!
O sentido do Ato Penitencial na celebração da Eucaristia
Apresentando o rito
O ato penitencial é um apresentar-se pequeno diante da grandeza de Deus, reconhecendo a sua misericórdia e nossa indignidade.
O gesto de se colocar diante da misericórdia de Deus vem desde os princípios da Igreja. Ao passar o tempo este rito foi colocado como os ritos ‘ao pé do altar’, ou seja, antes do rito propriamente da missa. O ‘confiteor’ era rezado somente pelo padre e respondido pelo assistente: o diácono ou o acólito.
Para o canto desses ritos, devem-se observar as fórmulas propostas. Por tratar-se de cantar o próprio rito, os textos devem sempre ser os que estão previstos nas fórmulas.
No Missal Romano de Paulo VI (depois do Concílio Vaticano II) encontramos 3 fórmulas de ato penitencial:
1ª) Confesso a Deus (Confiteor)
- a) Convite à penitência: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão. Reconheçamo-nos pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
- b) Tempo de silêncio…
- c) Confessemos nossos pecados: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós…
- d) Conclusão ou absolvição (não deve ser confundido com o sacramento da penitência): Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
Kyrie
É uma aclamação suplicante a Cristo-Senhor. Não se trata propriamente de ato penitencial, pois este já ocorreu com a confissão dos pecados e absolvição, mas uma súplica de louvor. É o canto da assembleia reunida que invoca e reconhece a infinita misericórdia do Senhor.
Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade…
Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade…
Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade…
2ª) Tende compaixão (Responso)
- a) Convite à penitência: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós, pecadores.
- b) Tempo de silêncio…
- c) Responso: Tende compaixão de nós, Senhor. Porque somos pecadores. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia. E dai-nos a vossa salvação.
- d) Conclusão ou absolvição: Deus todo-poderoso tenha compaixão…
Kyrie
Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade…
Cristo, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade…
Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade…
3ª) Invocações ao Cristo + Kyrie
O grande liturgista e compositor Pe. J. Gelineau diz: ‘as intenções não são feitas para apagar nossos pecados, mas para dizer ao Cristo nossa confiança na sua misericórdia’.
- a) Convite à penitência: Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximarmos da mesa do Senhor.
- b) Tempo de Silêncio
- c) Invocações (Após um momento de silêncio, o presbítero ou outro ministro propõe as seguintes invocações ou outras semelhantes com o Kyrie eleison – Senhor, tende piedade de nós):
Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos, tende piedade de nós!
Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, que sois a vida que renova o mundo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Destaques:
* Para esta terceira fórmula existem invocações alternativas para os diversos tempos do ano litúrgico. (Missal Romano, páginas 393 – 398);
* Privilegiar um(a) solista cantor(a) que, do lugar onde se encontra, propõe cantando as invocações e todos respondem;
* As invocações são dirigidas a Cristo (o Kyrios – Senhor) e não à Santíssima Trindade como, por algum tempo, se pensou ou alguns cantos destacaram;
* O caráter comunitário do pedido de perdão… (tende piedade de nós);
* O foco principal está na misericórdia de Deus manifestada nas ações de Jesus Cristo e não nos nossos pecados, como muitos cantos destacam.
4ª) Bênção e Aspersão da Água (aos Domingos)
A aspersão da água é um rito próprio do domingo (principalmente no Tempo Pascal), Dia do Senhor, páscoa semanal. Este rito significativo substitui o ato penitencial. Recorda o nosso batismo, que nos inseriu no Mistério Pascal e que nos fez morrer para o pecado e renascer para uma vida nova. Acentua nossa identidade de povo sacerdotal.
No novo Missal Romano este rito não foi colocado no esquema do “Rito da Missa celebrada com o povo” como os formulários acima, porém, está no Apêndice do Missal à página 1001.
As rubricas que o Missal apresenta dizem o seguinte:
- a) Pode ser realizada em qualquer igreja ou capela, em todas as missas dominicais, mesmo quando antecipadas para o sábado à tarde.
- b) Este rito substitui o ato penitencial no início da missa.
|
Opção 1:
Lavados na fonte viva
Do lado aberto de Cristo.
/: Transpomos, vitoriosos,
As portas do paraíso. (Bis)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
(Bis)
Outros cantos para aspersão de acordo com o tempo: Eu vi, eu vi. (HL CNBB – Fásc. II. Tempo Pascal)/ Nas águas do Jordão mergulhados. (HL CNBB – Fasc. I Tempo do Natal) Lavai-me, Senhor, lavai-me! (HL CNBB – Fasc. III Tempo da Quaresma)
Olhando o sentido do rito
A comunidade reunida em assembleia reconhece o Senhor como Kyrios – o Ressuscitado. Sendo assim, o que está em jogo nas fórmulas apresentadas acima são dois sujeitos: a assembleia e o Senhor. Portanto há um diálogo direcionado: a assembleia se dirige ao Senhor, que é todo misericórdia. Digamos que há um nós e um tu no jogo de palavras que compõem os versos de súplica ou aclamação do ato penitencial. Por isso a insistência em que se use o pronome “nós” para as fórmulas 2ª e 3ª.
Em muitos textos que já foram veiculados principalmente pela mídia televisiva, mostra-se uma deficiência no uso dessas conjugações, apresentando fórmulas que nem são previstas no missal romano, ou ainda incluindo elementos alheios às propostas sugeridas no livro da missa. As referências às súplicas fazem sempre sinal a uma ação relacionada ao Senhor, Jesus no caso: “Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós!” ou “Senhor, que prometestes o paraíso ao bom ladrão, tende piedade de nós!”.
Muito acima de se ressaltar a grande culpa do pecador e toda a situação que o levou àquela situação, o momento do Ato Penitencial tem em seu interior o caráter de ressaltar, cantar, trazer presente, se colocar diante da misericórdia de Deus que se expressa no Kyrios.
O rito faz parte dos ritos iniciais da Eucaristia, o que significa dizer que esses ritos possuem a proposta de constituir a assembleia gradualmente para dispô-la como “Corpo Místico de Cristo” e introduzi-la no mistério que ali será celebrado e atualizado em memória, isto é, a grande memória pascal.
Todas as palavras de quem preside e da assembleia conduzem para esse sentido: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”, “No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs”, “Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós” etc. Por esse motivo se contempla o caráter invocativo das expressões contidas na letra, sempre se relacionando com o mistério, dado o seu caráter comunitário. É a assembleia toda que se dirige ao seu Senhor, reconhecendo-o como misericordioso.
É bom lembrar que não se trata de olhar para os pecados pessoais, suas inconstâncias ou falta de fidelidade àquilo que Deus propõe. Essas possibilidades são exclusivas do sacramento da Reconciliação e Penitência e não do ato penitencial. No ato penitencial da Eucaristia destaca-se a misericórdia do Filho de Deus, reconhecida por uma assembleia; mas também de igual modo no sacramento da Reconciliação e Penitência aparece esse destaque, mas de modo pessoal, unitário ou individual.
O caráter musical e a sensibilidade dos compositores em propor belas melodias para esses textos deve ressaltar também a proposta de ser um canto que provém da família das litanias: um cantor propõe e a assembleia responde: “Senhor, que…” (cantor), “Senhor, tende piedade de nós” (assembleia). Essa última expressão pode ser sugerida musicalmente quantas vezes a forma musical se fizer necessária, mas sem exageros ou malabarismos harmônicos e melódicos. Uma boa melodia enriquece ainda mais o texto e o torna agradável aos ouvidos e possível de ser cantado.
O sentido da misericórdia presente no ato penitencial, como li num livro de que gosto muito, de um liturgista alemão Theodor Schnitzler (Missa, mensagem de vida”. Paulinas, 1980) apresenta a tradição do Kyrie eleison da missa vinda de uma cultura pagã que prestava culto às divindades da religião da antiga Roma, ocasião em que o imperador era considerado uma divindade, e a saudação dos soldados e da corte romana ao imperador quando este passava pelo pátio do império em revista às tropas militares era: “Kyrie eleison”, um tipo de grito de “hurra” ao imperador, demonstrando uma admiração, respeito, um grito em meio ao júbilo. Assim, este costume entrou na liturgia cristã e conservou seu caráter de ressaltar a misericórdia de Deus. Desse modo, não se trata de ser uma expressão, um canto para fazer lamentação ou explanação de pecados e nem ser uma expressão de mera homenagem qualquer, mas simplesmente e grandemente uma forma de se colocar diante do mistério da misericórdia de Deus na pessoa do Kyrios.
O sentido teológico de se reconhecer pecador e suplicar a misericórdia
É o Papa Pio XII quem diz que não devemos perder o sentido do pecado. João Paulo II, citando Pio XII, fala de que há uma constatação da perda do sentido do pecado, além de elaborar constatações para uma compreensão moderna disso (cf. Exortação Apostólica Reconciliação e Penitência, nº 18).
O filósofo moderno Kierkgaard fala sobre a noção da ideia de pecado que nós temos. Salienta que quanto à angústia e ao pecado, o ser humano na sua origem é inocente, ignorante, não tem conhecimento do bem e do mal. Quando começam a aparecer as normas, a consciência, a liberdade, a possibilidade, este começa a sentir a angústia, pois, daí ele conhece o que lhe é permitido ou não. Kierkgaard afirma que é na angústia que o ser humano consegue passar do mal para o bem, pois quando se age no mal aí está a situação do pecado. Esse filósofo se conceitua na linha da filosofia existencialista. Para os existencialistas é preciso percorrer um caminho, o qual se define em sair da ignorância, também reconhecendo esse estado. No entanto, eles vão afirmar que isso é péssimo e que no pecado nós encontramos uma emoção, em que se transcorre o limiar entre a trincheira da liberdade e a possibilidade de sair dessa posição.
É importante tomarmos os filósofos como ponto de partida para nossa compreensão existencial. De fato, a Filosofia nos leva a compreender num diálogo intrínseco com a Teologia, que – no campo da revelação, cuja via nos indica a Teologia – o pecado também é graça divina, já que somos dotados de liberdade, pois, é no pecado em que se vai “descortinando” o véu da situação em que se está.
No pecado tem-se a nítida noção de que Deus é negado, basta olharmos para a parábola do filho que retorna à casa do pai, em que o pai não indaga ao filho mais novo o porquê de sua atitude em sair de casa, afastando-se de sua própria convivência familiar. É na revelação que há a constatação do pecado enquanto situação má, em que atos concretos vão aparecendo, por isso aguça a nossa compreensão no sentido de nos revelar o quanto o Pai é misericordioso.
O perdão é fruto da reconciliação no amor de Deus, pois Deus é amor, tudo que ele criou tem sua relação de amor para com ele. O pecado é a situação do ser humano que se fecha ao amor de Deus. Do pecado emerge a necessidade do perdão. Mas o ser humano é capaz de reconciliar-se, de promover a paz, de se regenerar à reconstrução da imagem de Deus nele.
A eternidade e a liberdade, características da Trindade presente em nós, nos permitem entender que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Por isso somos livres e por isso podemos amar, já que Deus é eterno e livre, nos criou à sua imagem e semelhança para amar. Eis a nossa vocação: fruto da liberdade e da eternidade, pela qual fomos criados para amar livremente e para sermos eternos.
A Igreja deve ser instrumento de reconciliação, por isso os vários ministérios devem promovê-la. Ela nos indica que perdão e misericórdia são dois irmãos que andam sempre de mãos dadas. Na Eucaristia se ressalta a misericórdia de Deus como única possibilidade de perdão. Essa dimensão de súplica é alargada no sacramento da Reconciliação e Penitência, ocasião em que o penitente livremente procura o ministro para ali se confessar, colocando-se arrependido do mau uso da liberdade que Deus lhe conferiu.
Diz o número 11 da Lumen Gentiun que “aqueles que se aproximam do sacramento da Reconciliação e Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e ao mesmo tempo reconciliam-se com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão”.
De igual modo a Oração Eucarística nº V reconhece o povo que se nutre do pão eucarístico como santo e pecador:
E a nós, que agora estamos reunidos e somos um povo santo e pecador,
dai força para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso.
A missão da Igreja em anunciar que Deus é misericórdia
Numa sociedade dilacerada por debilidades, é necessário perguntar-se sobre a noção de pecado. Há nela a nítida sensação de que não se tem mais jeito de transformar esse quadro. O ser humano se enquadra num perfil de estagnação e perplexidade, e partilha dessas deformidades, quer pessoal, quer coletivamente. De um modo geral, o pecado é a forma do ser humano se afastar do ser transcendental.
Sob o ponto de vista espiritual, o ser humano, criatura finita, foi criado para ser imagem e semelhança do criador, que é infinito, como já afirmamos. Para Deus, a criatura humana tende e se direciona pela via do amor. O pecado, porém, destrói esse caminho, essa orientação. As consequências são múltiplas: o ser humano não vive do amor, não se reconcilia consigo mesmo e com os outros, planeja o mal, constrói bombas, faz guerras, odeia o outro, destrói o meio ambiente e seus parceiros etc. A essas situações, nós podemos chamar de pecado.
Todavia, a Igreja, como sacramento da salvação universal, e que está presente no mundo, aponta para um caminho inverso, o da reconciliação da criação com o seu Criador. Trata-se de devolver um novo gosto à antiga imagem deformada, isto é, uma nova configuração. Portanto reconciliar é tornar pleno o amor de Deus entre os seres humanos, é fazer com que estes se tornem configurados a este amor, participando da graça divina. A Igreja tem essa missão. Ela, sendo o próprio sacramento é também portadora do sacramento da reconciliação, mostra ao ser humano que Deus é um Deus de misericórdia, e seu amor se coloca em estado de espera para numa atitude de acolhimento inserir o ser humano e a criação neste amor.
A partir dos escritos bíblicos, muitas foram as vezes que a iniciativa de Deus permitiu que o ser humano se reconcilie com ele. A figura do Pai amado, do parceiro da aliança, do esposo que ama sua esposa, foram imagens apontadas na Bíblia para mostrar as características de um Deus reconciliador, sobretudo em Jesus Cristo, pois nele se deu a plenitude da reconciliação. A criação salva e liberta do pecado através da paixão, morte e ressurreição e ascensão do Filho de Deus, possibilitando ao ser humano experimentar esse aperitivo da reconciliação.
A Igreja mostra ao mundo e ao ser humano por Jesus Cristo que a reconciliação é plena e total. A via sacramental da reconciliação é preenchida pela atitude do Pai que acolhe aquele que procura a reconciliação. Esta via muitas vezes é marcada pela força do pecado. É então pelo sacramento da confissão que o ser humano celebra a reconciliação consigo, com a Igreja e com Deus.
A Igreja ensina a celebrar este sacramento de forma comunitária, pública e eclesial, a missão da Igreja pressupõe a missão do Pai das misericórdias que quer sempre salvar, nunca condenar. Por isso chama o ser humano a reconciliar-se numa atitude de abertura interior ao outro, à comunidade e a Deus mesmo.
O fruto da misericórdia é o perdão, que agrega, que conforta e acolhe, fazendo com que o ser humano se encoraje na prática da justiça, do amor, da caridade. Esta se traduz numa atitude evangélica. Pois Jesus se colocou como acolhedor daquele que pecou, mas nunca o condenou, e sim orientando-o no caminho do justo: “Vai e não peques mais”.
No fundo a missão da Igreja é ao mesmo tempo ser sinal vivo da pessoa de Jesus Cristo e portadora da misericórdia e do perdão que provém do próprio Cristo, como sinal do combate ao pecado e às estruturas que levam o ser humano à morte.
Seja no ato penitencial, seja no sacramento da Reconciliação e Penitência, o enlevo dado à misericórdia ainda permanece como um sinal e uma proposta de renovação da vida e de se entender que o projeto de Jesus é o de sempre estar a favor da vida, seja qual for a situação ou grau de fragilidade em que o ser humano se encontre. Importa que a Eucaristia nos presenteie com essa premissa.
Quando os ritos penitenciais são bem feitos, com música e ministros qualificando as palavras expressas, a comunidade inteira é beneficiária do feliz sabor do reconhecimento da misericórdia presente naquele que só nos quer reconciliados com o Pai.
Colaboração de Eurivaldo Silva Ferreira e Frei Telles Ramon, O. de M.
Para saber mais: Cantando a Missa e o Ofício Divino. Joaquim Fonseca. 2ª Edição – São Paulo: Paulus, 2005. Págs. 17-18; Os cantos da missa no seu enraizamento ritual. Joseph Gelineau. – São Paulo: Paulus, 2013. (Liturgia e Música); Radiomensagem ao Congresso Catequético Nacional dos EUA em Boston (26/10/1946). In: PIO XII. Discorsi e Radiomessaggi. VIII. Roma: SAS, 1947, p. 394..
Julio+Laureano+das+Chagas
Postado em 15:52h, 24 abrilSão Judas Tadeu, interceda junto À Santíssima Trindade ( Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo ) , para que os meus pecados, sejam perdoados.
Interceda também, para que eu não peque mais.
São Judas Tadeu, aumente a minha Fé, Na Santíssima Trindade. Eu creio, Amém.