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A mulher faz a diferença!

O “Dia Internacional da Mulher”, comemorado em 08 de Março, nos oferece uma reflexão sobre o protagonismo feminino, avaliando conquistas (inclusão) e eliminando preconceitos (exclusão).

Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU), oficializa e fixa a data de 08 de Março como “DIA INTERNACIONAL DA MULHER”. No projeto de Deus não há lugar para preconceito de “gênero”, pois Ele fez o homem e a mulher à sua imagem e semelhança para que juntos dominem a terra e tudo o que há nela e a façam frutificar (Gn 1,27ss).

Na sua essência como pessoa, o homem e a mulher são iguais. As diferenças que existem e que percebemos são acidentais, se localizam na anatomia, na psicologia, nos sentimentos, nas reações e percepções, na missão a cumprir…

A coragem e a sensibilidade são características da mulher, comprovadas na Bíblia, no lar, na comunidade e na sociedade. Se não fosse a mulher, nós não existiríamos e nem teríamos um Salvador nascido de uma mulher.

Na antiguidade, percepções do pensar masculino desafiavam o sentido originário da mulher. Na Bíblia, Eva foi vítima da tentação e ensina a assumir fragilidades e consequências. Na Idade Média, a participação da mulher limitava-se aos cuidados familiares, transmitindo tradições e valores. Realizava-se no espaço-lar.

Já no século XXI, mulheres ainda cuidam do lar, da educação dos filhos, negando-se, porém, a serem acervo de propriedade machista. Se outrora cantavam: “Olê mulher rendeira, olê mulher rendá…” Hoje, felizmente, recantam e complementam “… E eu te ensino a me valorizar e respeitar!…” O protagonismo da “Amélia”, mulher de verdade, floresce por toda parte: na família, na comunidade, na Igreja, na sociedade, na profissão, na economia, na política, nas repartições públicas… São mulheres brancas, negras, amarelas, vermelhas, educadoras, médicas, doceiras, faxineiras… Elas estão aí fazendo história.

Como protagonistas citamos, entre outras: Berta Lutz, filha de Adolfo Lutz, cientista, médico, pioneiro da medicina tropical. Ela foi a maior líder na luta pelos direitos políticos da mulher para que pudesse votar e ser votada. Vitória alcançada pela década de 1930/1940. Boa lembrança, quando, em eleições recentes, tivemos mulheres candidatas à Presidência da República. Tereza de Calcutá, fundadora de uma família religiosa totalmente dedicada à assistência de carentes. As Missionárias da Caridade, como são conhecidas, prestam serviços aos mais pobres dos pobres. Chiara Lubich, fundadora dos Focolares, com uma espiritualidade de comunhão e participação. Irmã Dulce, da Bahia, com suas religiosas dedicadas aos pobres. Dra. Zilda Arns, médica, pediatra, sanitarista, fundadora da Pastoral do Menor, e dos Idosos. É uma obra benemérita, a Pastoral do Menor, presente em 27 países, salvando milhões de crianças da subnutrição e de outras doenças, pelo mundo afora.

No dia a dia, encontramos e contemplamos “Amélias” por toda parte: na missão de esposa e mãe nos lares; de professora e educadora nas escolas e colégios; de assistente social dedicada aos carentes em obras sociais; de médica e enfermeira nos hospitais e clínicas; de religiosa, no silêncio, consagrando sua vida à educação, creches, orfanatos e asilos; de agente de pastoral, sempre presente e comprometida com o serviço da comunidade eclesial…

Que, sob o olhar da Virgem Maria, maior exemplo de mulher, as “Amélias” se multipliquem ainda mais em todos os lugares.

 

Pe. Aloísio Knob,scj

 

 

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